Pages

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Antes era diferente

De repente, você vê que aprendeu várias coisas. Mas não foi de repente, foi aos poucos. "De repente" não quer dizer que você aprendeu rápido. Quer dizer que você não percebe que está aprendendo, até que aprende.
Você olha pra suas fotos antigas e não consegue se enxergar. Você lembra de frases ditas e atitudes tomadas e as trata como se fossem de um outro alguém. Você aprende que não há amor que não acabe, doença que não se cure, não há estrada sem fim. O caminho, sim, é sem fim. Basta torcer para estar percorrendo o caminho certo. Basta perceber que o seu caminho é errado e esperar pelo próximo retorno. É uma estrada de duas mãos.
De repente, você se sente cansado de tanto aprender quando, na verdade, você está é cansado de estar rodeando de gente que não aprendeu porra nenhuma. Não te preocupa. Todos aprendem, cada um a seu tempo. O problema é que alguns demoram tanto que acabam morrendo antes da primeira aula.
Talvez você tenha aprendido mais que eu, ou até menos, ou então aprendido coisas diferentes, ou matado todas as tuas aulas mais importantes. Não sei mesmo, mas minha única certeza é que eu não concordo com uma vírgula do que você diz.

Lucas Silveira

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Me responde com sinceridade:



Quantas vezes o seu coração já foi partido em milhares de pedacinhos? Quantas vezes você já ficou chorando e sangrando quando se decepcionou com uma pessoa especial? Quantas vezes você ficou triste durante um sábado inteirinho? Quantas vezes você já sentiu um aperto no coração? E quantas vezes você morreu por causa disso?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010



"Sentar, ambos, de frente pra lua, havendo lua, ou de frente pra chuva, havendo chuva, e juntos fazerem um brinde com as taças, contenham elas vinho ou café, a isso se chama uma trégua.
Uma relação calma entre duas pessoas que, sem se preocuparem em ser modernas ou eternas, fizeram uma da outra seu lugar de repouso."

Martha Medeiros no livro: Coisas da vida

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

"(...) e ninguém é interessante e eu, pra ser sincera, não gosto de ninguém."

(...) Hoje decidi que estou prestes a assumir meu coração vazio. Não decidi isso movida por uma grande coragem ou por um momento de iluminação. Foi sim tudo por uma grande decepeção. Apenas sinto que dei um pequeno, quase imperceptível, passo para uma vida mais madura. Eu simplesmente não suporto mais pintar o céu de cor-de-rosa para achar que vale a pena sair da cama. Não posso mais emprestar mistério ao vazio, vida ao oco, esperança ao defunto, saliva ao seco. Não posso mais emprestar meus desejos para que pessoas se tornem desejáveis. E, finalmente, não posso mais inventar amor só para poder falar dele."

quarta-feira, 15 de setembro de 2010



Talvez eu só precise de férias, um porre e um novo amor. Porque no fundo eu sei que a realidade que eu sonhava afundou num copo de cachaça e virou utopia.