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terça-feira, 10 de setembro de 2013



Esses dias eu me peguei tentando ser uma pessoa melhor, veja só. Quem precisa engolfar-se fundo no próprio ego quando está nem aí pra nada e pra ninguém? Recentemente tudo indica que ando ameaçada a me reinventar, me converter, me variar, me disfarçar, enfim, me tornar uma coisa que nem sei se sou, para agradar quem eu ainda nem sei quem é. Mas eu aprendi a fazer agora, pensando em mim, eu estou por mim agora.
Muitas vezes as reviravoltas servem para nos sacudir, para nos fazer acordar. Para mostrar que a gente merece mais, muito mais. Não vale a pena se desgastar com ignorância, fofoca e falsidade. Não faz bem para a saúde conviver com mesquinharia. Ambientes carregados não fazem bem para a alma de ninguém.
Foi insuportável. A coisa toda. Cada segundo pior que o anterior. Antes de fazer e falar tudo, eu só ficava pensando em ligar para ele, tentando imaginar o que aconteceria, se alguém atenderia o celular. Nas últimas semanas, nós nos limitamos a passar o nosso tempo juntos relembrando o passado, mas isso não significava mais nada: o prazer de lembrar tinha sido tirado dele, agora também de mim, e agora não há mais ninguém com quem compartilhar as lembranças. Ainda não estou bem, mas eu vou ficar. Eu e Deus sabemos que eu vou ficar bem e que tudo vai passar, o segredo é colocar as coisas que são realmente importantes em primeiro lugar, as outras as que não te fazem bem, se encaixam. Amém.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Quem nunca saiu com uma pessoa a fim de esquecer outra, pode dar o fora, aqui não é o seu lugar.



Nota-se que cometi esse fato, ou estou cometendo, ou irei cometer ou quero, não tem como escrever sobre coisas complicadas, de serem sentidas se realmente não estiver completamente complicado mentalmente. Eu não poderia estar sentindo a falta de ninguém me desprezando, isso não é o certo, tudo o que passei até aqui já estava de bom tamanho. Foi aí que eu errei.

'Às vezes o certo parece errado e o errado parece o certo, isso nunca lhe aconteceu antes?'

As pupilas dilatando de vontade de morder aquele lábio dele, talvez eu esteja omitindo isso com medo do usual inquérito. Eu sou uma pessoa boa, juro eu me sinto boa, eu faço bem. Talvez faltem algumas coisas confesso, como meu TCC mal formado, meu quarto como sempre desarrumado, mas o que eu posso garantir para todos é que não falta uma pilha de livros, que certamente impressionaria um garoto como ele. Ele me acha fútil, esse é o problema! Já ele é esperto e bonito, fatores que me fizeram pensar desde quando o vi pela primeira vez.

Nossa escrevendo aqui agora, soltando o coração ao som de alguma música que eu não sei o nome mas peguei do play list do Gabito Nunes, que confesso pago pau e me casaria no domingo, eu percebo que tenho tanta coisa pra escrever, mas com um medo danado de que meu texto fique enorme e que ninguém leia. Enfim... Continuando.

Ele sorri fácil isso eu já notei, então penso em qual tipo de piadinha asquerosa vou fazer, eu sou daquele tipo que não é bonita mas é bem legal sabe? È engraçado conversamos como velhos amigos e eu só sei o nome dele, tenho dúvidas ainda de como se escreve o sobrenome, bom eu sei que trabalha também, mas não é nada que faça alguém assim ‘ficar realmente a fim’.

Não quero relaciona-lo a canções ou personagens da minha leitura. Sério, não penso em perder nenhum minuto formulando diálogos que não saíram conforme ensaiados, quando eu estou com ele é sempre assim. Acredite, tenho fortes motivos para frear esses pensamentos.

Pergunto-me agora quantos livros a gente precisa realmente ler até saber o que sentir quando encontra alguém? Eu tenho mais um problema, eu não sou boa em transmissões de pensamentos assim, ao vivo, me entende? Eu sempre erro, não confio em mim...  Eu já tentei deixar bilhetes escritas coisas legais (particularmente) e com um simples numero de telefone ali no cantinho, o que seria muito útil se ele fizesse a linha do cara que liga, mas ele não faz.

“Quando você me olha, posso ver na íris que você é um cara legal, de verdade acredite em mim mesmo não acreditando em você. Me transparece um cara descente, é por isso que eu estranhamente me sinto bem quando estou com você. Mas eu não gosto quando caras legais se esforçam para fazer papel de idiotas. (9800- **-**)”

Tá a gente até pode ser amigos, já que é isso que você quer, mas seremos o pior tipo de melhores amigos do mundo, eu vou fazer questão de provar isso.

Estou sentindo em mim um raro momento de maturidade e pretendo segurar essa sensação, até porque qualquer esperto consegue ver que a coisa não vai dar em nada, que a coisa toda vai morrer antes de chegar ao fim.


“Não existe amor, apenas livros sobre o amor.”

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Paz



Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos… Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende? Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido. Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina. Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo. Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis. … E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Não merece nem foto


Eu não estou a fim de me enganar e dizer que amanhã algum cara vai me olhar de um jeito diferente (e vice-versa) e eu vou dizer SIM com os olhos cheios de planos e desejos. NÃO, NÃO E NÃO. Me mandem pra terapia, me enviem florais de Bach em garrafas pet de 2 litros, me façam reiki, regressão, me mandem o Brad Pitt divorciado... NÃO ADIANTA. Eu NUNCA mais vou me apaixonar e não há quem possa me fazer mudar de ideia. Posso até amar. AMAR, OK. Mas apaixonar? Sinceramente, NÃO. Não mesmo. 
Eu até gostaria por um segundo (eu escrevo com mais facilidade quando estou apaixonada), mas não consigo mais. NÃO DÁ. Acabou a cota de paixões por essa vida, ninguém se apaixona depois de 32908093829038093821938 vezes fracassada. E não pensem que é por causa de alguém em especial, esse blablablá do tipo "você tem medo de sofrer"... Definitivamente, não é por aí.  Eu simplesmente aprendi a não criar expectativas em relação às pessoas. E - vamos combinar! - paixão não existe sem uma caixa de expectativas dentro. Estou certa? 
Mas - se por um curioso incidente divino - eu me apaixonar de novo e pensar: "fodeu, paguei minha língua", fiquem felizes por mim. Na verdade, soltem fogos, ergam bandeiras e saibam que eu estarei feliz demais (por pura conspiração química) e triste demais ao mesmo tempo. Porque não existe paixão sem DEMAIS. Não existe paixão sem PAZ. (Mas, peraí, eu não vivo dizendo que o que eu mais quero é paz?). 
Bom, é isso. Definitivamente, paixão não é pra mim.Será que eu posso pular essa parte das idealizações desnecessárias e amar de verdade, sem frio na barriga?

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Aceite



Pior do que se sentir perdida é perder-se em si mesmo. No emaranhado do que você acredita misturado ao que você é ou era. O que você acredita, apostando corrida com o que você mais detesta. O que você tem, jogando palitinhos com o que você quer. Seu amor e suas dores na linha de chegada e o coração de juiz em dia de clássico. 


Eu não sei se você entende o raciocínio de quem não tem raciocinado ultimamente ou se entende o porquê de certas coisas que não se explicam. 

Quando a cabeça não pensa o corpo padece. Mas quando a cabeça pensa demais será que nossa alma enriquece? 

Você cheio de indagações e de táticas que não fazem o menor sentido. (pelo menos para você ou pelo menos naquele momento). 

Suas certezas mudam, suas prioridades deixam de ser prioridades já que você nem sabe mais o que deseja. Até sabe, mas está tão longe e você tão cansado que o mais fácil é deixar que as prioridades te encontrem e você pode fugir do que não interessa. Seus princípios enfraquecidos te cobram uma atitude e você cobra a coragem. 

Seus olhos pesam e seu coração já bate fraco. De tanto que bateu a vida inteira. De tanto chorar amor e fracassos. De tanto chorar pelo leite derramado você decide que se entender é complicado demais. O quente queima e o frio é gelado demais, vai o morno mesmo que não causa sensação alguma e no momento você não tem sequer condições de sentir algo. Sentir dá trabalho e trabalho acarreta uma série de responsabilidades. Responsabilidade é chato demais e não aquece seus pés nos dias frios. 

Você enfim, opta por decidir somente pelo necessário. Pelo que realmente vai fazer alguma diferença em sua vida e desiste de tentar equilibrar-se, isso é para artista circense e você nem gosta tanto de circo. Melhor deixar assim. 

Uma porta de saída e uma de entrada. O que vale fica e o que não vale que valesse. Nada de culpa ou de noites mal dormidas, nada de coração na boca em de frio na barriga. 

Certas coisas não se explicam. Não existem palavras que as descrevam ou soluções que as resolva . Sentimentos, gestos, sonhos e sorrisos. A alma entende e a boca cala.

terça-feira, 16 de abril de 2013

14.04.2013


"Tá tudo errado e a culpada fui eu, tudo errado e quer saber quem perdeu foi você" 


Como tantas outras era apenas mais uma noite e, mais uma baladinha, porém havia aquilo que trazia muito mais ânimo e muito mais preocupação, tinha alguém no mesmo ambiente que era toda a causa da produção, felicidade e do desejo de mostrar superioridade e alegria que , só não via que era falsa, quem não queria.
Tudo aconteceu como esperado, planejado, nenhuma das partes se encontraram, ninguém precisou sofrer antes do tempo e o melhor, não precisou fingir novamente a felicidade de estar livre de um sentimento que jamais será livre.
Foram usadas atitudes para não se perder esse equilíbrio planejado durante dois dias, porém o fim da noite serviu para que nada do planejado acontecesse, uma ligação e uma resposta inesperada foi o que resumiu, sobressaiu e restou da noite normal de baladinha.
Um sim fazia a história mudar totalmente de rumo, mesmo sabendo que no outro dia, o não iria persistir durante mais uma vinda até a cidade natal. Só que o inesperado que aconteceu teve o fim que uma das partes tinha certeza. Não aconteceu nada, essa é a parte da certeza e de toda a aflição, indignação e do não entendimento, esse mesmo que infelizmente fica na cabeça durante as semanas seguintes.
Gostar não é algo controlado, que dera se fosse! Mas o gostar por si só não explica tudo. Paixão é passageira, então deveria ter passado, porém não passou e a saudade que certas noites, conversas, toques e atitudes deixam, é pior do que a noite anterior que como tantas outras era apenas mais uma noite tranquila, sem baladinhas e sabendo que cada se encontrava onde tinham que estar.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Pois bem ...



Ele não ligava, nem mandava mensagem durante semanas. Mas tinha uma mania sacana de aparecer quando ele já tava quase desaparecendo da minha cabeça. Era carência, tava na cara – e faltava vergonha na minha, porque eu sempre acabava cedendo. Não me dava valor e ainda ficava indignada por ele não dar também. 

Eu aceitava ser a última opção e ainda tinha a cara de pau de espernear e choramingar por ai usando a maldita frasezinha clichê de que nenhum homem presta. Claro que ele não ia prestar, pra que prestar com alguém que transpirava falta de amor próprio? Ninguém ama quem não se ama, ninguém respeita quem não se respeita – doloroso, mas verdadeiro. 

E quando você não tá na onda de ser amada, ta tranquilo - um supre a carência com o outro e fim de papo. Mas eu tava afim de sentimento, tava super na onda de mãozinha dada e ligação de madrugada só pra ouvir um ''tava pensando em você''. E claro que ele não ligava, a gente quase sempre só pensa antes de dormir em quem causa aquele nervosinho de incerteza dentro do nosso peito – e eu tava sempre ali, um poço de certezas, não tinha porque ele pensar. Muito menos ligar.

E foi ai que eu mudei. Parei de aceitar o último pedaço do bolo, se o primeiro pedaço não fosse pra mim, eu simplesmente ia embora da festa – não me servia mais. E olha só que mágico, ele nunca me chamou pra tantas festas e nunca vi alguém me oferecer tantos pedaços de bolo – a mágica só não foi tão boa porque eu simplesmente não queria mais. 

Não queria mais mágica, não queria mais bolo, não queria mais ele. Quando a gente passa a se valorizar a gente consegue enxergar nitidamente quanto os outros valem – e ele valia tão pouco, desencantei. Peguei meu coração e coloquei ele lá no topo de uma arvorezinha danada de alta, e vou te falar, nunca vi tanta gente disposta a escalar – homem adora um desafio. Pois bem, que vença o melhor!

quarta-feira, 13 de março de 2013

Oi ;)




"Vou te dar um dicionário
Para você não me confundir
mais com o que não se faz. "


Então, voltei!

Isso mesmo, eu sempre falo que volto para ficar e nunca fico e sempre me escapa alguns meses de postagens atrasadas, mas agora eu voltei e, do fundo do coração não espero que seja para ser fiel as postagens semanais, mas a minha vontade é grande, enfim ...
“Eu preciso, você também, todo mundo precisa de alguém”, será? Vivo repetindo essa frase de uma forma mais ou menos irônica, quando meus planos não dão muito certo, mas agora me pergunto, quanta bobagem inserida em apenas nove palavras que formam uma frase absurda.
O primeiro pensamento do dia é meu, assim como o último também, as pessoas não sabem 100% o que se passa comigo e nem morrem comigo e muito menos nasceram ao meu lado. Eu preciso você também, todo mundo precisa de alguém é uma “quase verdade”, quando me questiono sobre a felicidade e concluo que, NÃO ela não pode ser entregue nas mãos de alguém que nem conhecemos. Sério e não importa quando tempo, juro, ninguém conhece ninguém a ponto de saber TUDO. A felicidade é algo muito importante para ser responsabilidade de alguém que não seja nós mesmos. Concorda?
Vamos começar a nos responsabilizar pelos nossos atos, sem querer culpar alguém pelas nossas mais ridículas atitudes? Vamos se amar e nos valorizar pelo o que somos e o que fazemos e começar a perceber que tem muita coisa errada em estarmos correndo atrás de coisas mesquinhas, afinal se estamos correndo é porque algo está fugindo e tudo o que está fugindo é pelos simples fato de não querer mais ficar.
OBS: Isso não é um papo calcinha, isso vale pra você que tá aí perdendo tempo com o que não vale a pena.