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quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Foi difícil escrever o texto, imagina o título!

 
Eu tô tentando escrever há dias, mas não consigo inspiração, na verdade eu tô com preguiça de relatar e relembrar sobre essas coisas que por fim, acabaram doendo demais.
Eu até tendo rir de tudo, mas as peças que essa pequena história me pregou, não tem nenhuma graça, infelizmente!

Se estiver apaixonado é mesmo uma doença como alguns cientistas estão sempre tentando provar, ela deve ser bem dificil de se diagnosticar né? Vou explicar o porquê ... As dores no estômago podem ser uma gastrite nervosa, o emagrecimento em algumas pessoas pode indicar um quadro anêmico, não pensar em mais nada vale como T.O.C, batimentos acelerados podem ser taquecardia e, uma vez eu assisti um epsódio do House explicando que, euforia excessiva sugere que você passou muito tempo respirando o mesmo ar que um pombo*, como não tem pombos na minha janela e o Sr Google, dispenso todas as suspeitas, eu realmente estava apaixonada, embora preferisse, (sério) estar realmente enferma.

Só nós ensinam a ir atrás, vencer, persistir, essas coisas. Nunca dizem que, pontualmente, desistir pode ser uma atitude bem esperta. Eu não estou “cuspindo no prato que comi”, nossa,  as lembranças, são as mais incrivéis, mas agora eu estou de mudança. Vou deixar algumas memórias para trás, não fica bem carregar tudo para um novo lugar, porém, não existe recomeço sem fim, penso nisso a todo tempo, e me contradigo a todo o momento no texto também; estou ciente disso, rs! Acontece que, no final das contas, ninguém dá adeus nunca, do amanhã, quem é que sabe né? Vai ver que numa determinada situação, em algum lugar bem improvavél nos encontremos novamente?

Eu, talvez, só queria ressucitar o ontem e acordar no meio de um daqueles nossos erros, eu não te negaria nenhum beijo, nenhuma conversa, nenhum assunto. Não te negaria nenhuma oportunidade de mudar esse meu mundo sujo que se revela a cada noite fria e solitária, nenhuma chance de desvendar essa sua alguma coisa, mas não se incomode eu não mereço nenhuma explicação, também já não estou átras de mais nenhuma. Pra você ver, não exite mocinho, bandido nesse enredo. Você errou e eu errei também, mas vai ver a gente só estava tentando ser feliz e, felicidade é um patamar complicado de alcançar.

terça-feira, 29 de julho de 2014

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Pra começar, esse texto é sobre algo meu e é sobre alguém, e se, esse alguém estiver lendo, isso sim você pode pegar pra você e dizer “Ela escreveu pra mim”.

As coisas não estavam bem fazia muito tempo, sabe quando você está a ponto de se jogar no chão sei lá, de tanta angustia e desentendimento? Eu andava lembrando como era lindo dividir as nossas músicas, que viravam sempre trilha sonora para as nossas impossibilidades. Como era lindo iluminar o escuro do meu esconderijo com os seus olhos, as coisas pra mim sempre aconteceram e foram melhores com as luzes apagadas.  E então eu to apaixonada de novo, infinitamente quase sem ar. Depois isso passa. Depois eu te esqueço. Como sempre foi esse pouco tempo, e você não é mais ninguém como de fato já não é há muito tempo. Bom eu sempre sinto e des(sinto) muito rápido, dessa vez não queria que passasse. Como se já não bastasse eu tentei mais uma vez, que mal tem?

Resolvi ligar, resolvi ir. No meu pensamento a minha fala teria que ter sido mais ou menos assim:

“ Sabe de uma coisa? Não você não sabe. Eu vou te contar. Eu ando meio sensivel. Precisando assim de uma palavra suave, de um gesto inesperado e bonito, lembrei de você, das vezes que me surpreendia de um modo tão bom. Que coisa louca essa a gente precisar de alguém. Ando meio fora dos trilhos, se é que você me entende. Andei pensando na vida- é, sei que isso da calafrios.

Eu finji não querer, disfarcei o brilho do olhar, escondi o sorriso atrás do cabelo, fiquei pensando no jeito infalivel de ganhar o Oscar de melhor “Tô nem aí”. Disse mais de mil vezes pro espelho que você é o cara mais idiota, engraçado, fajuto, o mais encantador que eu tô finjindo não gostar.   

 Vamo pular essa parte e falar sobre você,  te senti mais ou menos quando me ligou. Te ver mais ou menos me incomoda realmente. Mais ou menos não rende papo, não faz inverno nem verão, não exige uma longa explicação. É melhor estar alegre ou estar triste, mais ou menos é a pior coisa que existe.

Tenho uma pergunta; se a gente juntar com uma pá migalhas e farelos, o pó e os cacos que sobraram de nós, acho que faz um inteiro, será que não? Que tal? Vamos? Como soa pra você, dividir comigo essa existência idiotamente ridícula, morna, real, estúpida e bagunceira? Vamo fazer diferente, assim, sei lá, como alguém nunca soube fazer?”

Esse era o plano, mas não foi, assim como nunca consegui cumpri tudo aquilo que queria quando estou com você!

A nossa história foi escrita de propósito, eu babo nos seus encantos enquanto você faz o sexo mais manso, mais intenso, mais irreversível, mais gostoso, mais carinhoso e etc (...) Passa pela minha cabeça das vezes que eu perdi meus orgasmos por birra, me contraia pra você não gozar de pirraça, de tanta vontade de nunca mais deixar você sair da onde nunca deveria ter entrado. Desculpa se alguma dessas vezes eu te decepcionei eu não tenho experiencias enquanto a isso. Assumo.

Depois eu talvez me convencesse que os maiores amores poderiam se consertar nos erros, quando a loucura e entrega vencem a resistência, o medo e a vergonha de alguma forma.

Eu tentava começar de novo, naqueles beijos que você gosta eu sei e que você não vai encontrar igual. Deixe-me explicar, pode encontrar melhores, piores, mais não igual o meu beijo. Esse beijo que cabia a você decidir se acabava ou prosseguia. Eu só queria pegar a sua mão, fazer você entrar no meu carro, subir na minha garupa, me acompanhar a pé pela rua, só pra eu te mostrar o quanto dá pra amar e aprender a amar no caminho.

Puta que pariu, você tirou tudo isso de mim, você apagou todas essas minhas lembranças, minha vontade, minhas expectativas, que merda cara. Agora eu não quero mais nada disso, nada do que foi vai ser, e isso primeiramente partiu de você eu demorei pra entender e entendi de um jeito bem doloroso. Me sentindo um lixo, literalmente. Alguém de quem eu não poderia esperar nada além de educação.

É desnecessário ficar tentando provar algo a alguém, você é aquele tipo de pessoa que da vontade de socar, beijar, cortar o pescoço, abraçar, dar um tiro na testa e cuidar. Vai entender.

Eu só entendo e coloquei na minha cabeça  que esse tipo de pessoa eu não quero ;/

Eu não nasci pra tampar buracos, ser curativo. Primeiro se cura, depois se quiser me procura, não sei eu ainda vou querer.

Veja bem. Não tô dizendo que de ontem pra hoje eu superei, as feridas estão comigo e vão ficar eu tenho certeza, vão ficar aqui, servindo de baliza pra reconhecer esse lado quente e fresco das coisas. Mas eu preciso ir, não posso falar com você mais. Tenho pressa pra apertar o play, pressa pra esquecer as nossas músicas e encontrar músicas novas com alguém.

Prometi pra mim, que não vou mais atrás de nada e de ninguém, e quando essas pessoas vierem com um papinho fracassado de saudades e como eu faço bem, eu já tenho a minha resposta certa; Dá próxima vez que sair na chuva aprenda a se molhar.

Beijo pra você e até algum futuro bem distante. Talvez!

segunda-feira, 14 de julho de 2014

"Não pise no coração"


Eu sempre escrevo coisa de sentimento, porque eu gosto, quase nunca é o que eu estou vivendo, mas, sim o que eu ando observando!
Eu andei pensando sobre corações; partidos, inteiros, doentes e sadios. Eu descobri que a melhor maneira de não ter um coração partido é você fingir que não tem um. Mas, ao mesmo tempo em que eu penso que essa é a ideia do século, e que tem que ser praticada, acho ela tão mesquinha, fracassada e covarde.
 
Mew, temos que ter cuidado para não magoar um coração que dedicou batidas pela nossa presença. Independente de quem seja se seja reciproco ou não. Mas é muito ridículo, não honrar com o que se promete. Magoa um ser humano é terrível, porém, eu prefiro ser magoada a ser quem magoou, tenho pensamentos estranhos em relação sobre machucar alguém. Penso que tudo volta, e quando volta é pior. Se tá ruim agora, imagina mais pra frente?
Ás vezes eu penso que tem uma placa nos corações escrito. “Não pise no coração”. Porque sempre que me deparo com aquelas placas “Não pise na grama”, as pessoas vão lá e pisam. É tão difícil assim as coisas serem por completo? E não tem dessa de precipitado, as coisas tem que ser completas desde o inicio, desde que a química rola e que você sabe que não será mais passa tempo. Nada de restos ou pedaços, por favor não aguento mais coisas incompletas. Não me apareçam com metades e fica tranquilo porque quando é amor o coração avisa. Aí o cuidado é redobrado meu amigo!
 
Quando se tem um amor, as coisas são melhores, a pele, a risada, o humor, tudo. Mas aí você perde alguém, tudo da um nó e a vida se perde. Então seleciona, não sofra, não se entregue. Eu tô cansada de escutar histórias mal resolvidas, e pessoas falando que se identificam com todos os meus textos que falam de dor. Parem, não se identifiquem com isso e vejam que por trás de tudo eu só tento mostrar indignação. Tem tanta coisa legal pra se viver por aí.
 
Se pretendemos viver em mundo melhor, a eliminação das dores desnecessárias é um bom começo.
Se alguém discorda, me explica!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Deixa o medo pra depois



É medo. Sempre é. Algumas vezes sem motivo, outras por puro reflexo do que a vida já fez com a gente. De tudo o que o mundo e as outras pessoas aprontaram. É reflexo dos tombos, das quedas, dos “eu-te-amo” sem respostas, das entregas, das cartas rasgadas, das promessas não cumpridas, das vezes em que você teve pouco cuidado com seu coração. É tudo medo. E eu queria segurar sua mão e dizer pra você não desistir, cara. O amor ferra a gente, mas ele salva também.

Serei sutil pra ver se o amor cresce mais nas sutilezas do que nos gestos efusivos e românticos que, até aqui, não me levaram a lugar nenhum. Ou me levaram a lugares que doíam demais. Por você, eu posso tentar prender o “eu te amo” entre os dentes enquanto a gente toma um bom vinho e fala sobre a semana de trabalho e eu te conto do cara que deu em cima de mim. Ou talvez eu não te conte dele, porque joguinhos de ciúmes não se encaixam bem com essa história de querer um amor calmo e tranquilo e leve e feliz.


Sei que eu, logo eu, sempre tão intensa e entregue, vou precisar ir aos poucos e entender que a vida nos faz mais cautelosos. Então eu seguro essa minha onda de querer tudo pra agora, pra ontem e pra sempre. E a gente brinca de ir com calma e, quem sabe, a gente acaba conseguindo ir em frente.


Diferente de antes, eu vou me impedir de imaginar um futuro ao seu lado. Eu não vou sonhar com as nossas comemorações de namoro, nem vou pensar nas festas que a gente vai frequentar, nem vou surtar pensando no almoço em que vou te apresentar pra minha família toda e meu tio vai montar aquele questionário gigantesco que ele sempre faz para os meus namorados. Não vou imaginar nossas brigas, nem a frase que você vai dizer antes de arrumar suas coisas e sair pela porta pronto pra encarar o mundo sem mim. Vai ser dia a dia, minuto a minuto, e eu rezando pra gente não matar o amor com a rotina.
Eu vou te amar baixinho. Em sussurros, em gestos calculados, em pernas entrelaçadas e manhãs de domingo. Eu posso te amar sem gritar, com calma, com pressa, com cuidado, com intensidade, com entrega, com o amor preso na garganta, com minhas mãos empurrando seu medo pra longe e puxando sua mão pra bem perto de mim. Eu te amo do jeito que você quiser e precisar.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Eu tô tentando


"Vai ver é isso que querem dizer, quando dizem que tudo isso é um jogo"
Gabito Nunes


Estava passado tempo demais em casa, sozinha, meio que sem brilho, desocupada. Ah digamos que estou/estava com uma pequena crise. Sem conseguir escrever nada, nada que preste pelo menos. Mas eu vou tentar, porque existem coisas que não saem se não forem escritas.

1,2,3, vamos lá, me acompanhem até o final, ou me mandem parar de vez (ali em baixo nos comentários. Aproveita, me escreve um elogio, fala qualquer coisa, finge que eu morri), acho que já não sou tão boa quanto antes. Mas isto não está acontecendo somente com textos minha gente. Cheguei a algumas crises da galera dos vente e poucos.

Bom, sempre pensei que: “quem fica por razões erradas, não fica por muito tempo”...
É aí que eu começo.

Nada aconteceu, eu meio que sabia onde as coisas iam dar – foi quase, mais não deu. Não deu, não dei. Valeu á tentativa, o empenho e o interesse. Eu não estava prestando muito atenção, mas posso sentir em algum lugar aqui dentro de mim que foi bonito. Às vezes ficamos numa buscar enorme, achando que o tempo passou que a alma gêmea, babau, acabou já é conversa fiada e coisa da nova geração. Que nada seus bobos. Erramos quando queremos que esse tal de tempo, aconteça no nosso relógio cronológico, não e não, isso não acontece bem assim.

Encontrar alguém não significa dar fim à sua busca. Dizimar seus problemas. Com amor outros virão, (amor ou dor, cuidado) troca-se apenas de rostos, gostos. Vão-se os amargos e os azedos, vêm os salgados e doces. Relaxe, não se preocupe, a cabeça entende e o coração amolece quando é a alma quem implora baixinho. Permita-se, é uma ordem, não tem outro jeito. Do contrario não interromperá essa ciranda daquela situação clichê e deprimente, de gastar o que não tem com programas e coisas de que não precisa, para agradar as pessoas de quem não ama, e que não vão te amar. Sinto muito.

Eu vejo algumas pessoas aqui do alto, sentada em alguma nuvem do meu pensamento, que é uma distância bem maior equivalente a qualquer batida em sua porta, a fim de uma entrega. Não vou enganar ninguém. Amar doí, mas nem sempre é igual. Na maioria dos dias o amor não queima, aquece simplesmente, posso garantir. Aí vem o papo de se permitir, lembra?

Pois é, andei me permitindo, andei saindo por aí, não gastei o que eu não tinha, nem me importei em agradar quem não amava. Apenas pra sair da minha rotina sabe? Eu não sei o que acontece, porque saudade, aaaah saudade não é bem assim que esquece né? É uma coisinha que fica incomodando o tempo inteiro dentro da gente, da vontade de tirar e nada faz passar.

Talvez não seja o meu tempo, o meu momento, a hora de eu não dar/me doar, mesmo pra ninguém. Eu tenho que esperar, mas, se a pergunta fosse : “Esperar por quem?”  Hoje a minha resposta seria por você, porque, apesar da sua cara de brabo, você é tão fácil, tão leve, tão solto. Tão tudo, que eu sempre quis. Quando me agarra pelo braço, me pega pelos quadris, mastiga todo o meu corpo e cospe, você joga fora somente as minhas mentiras, carências e toxinas.

A gente ainda vai se falar por aí, essa não é a conversa final.